Eles contaram como superaram os desafios e quais suas expectativas para o setor em 2021
A pandemia provocou uma mudança drástica no posicionamento das marcas e isto impactou profundamente o setor de trade marketing. Mas assim como todos outros segmentos, os profissionais da área precisaram se reinventar, se adaptar ao novo cenário e prever como será a relação do consumidor com os pontos de venda (PDVs) quando tudo passar e estivermos no tão falado “novo normal”.
A Gi BPO idealizou uma live totalmente acessível com tradução em libras para discutir e trazer exemplos reais de marcas e produtos que precisaram inovar para manter vendas que eram muito dependentes dos pontos físicos. Quais estratégias foram usadas para vencer o fechamento das lojas físicas? Como um perfume poderia ser vendido sem que a pessoa pudesse avaliar o cheiro pessoalmente?
Estes obstáculos e exemplos foram respondidos pelos participantes da live. A mestra em comunicação e consumo do PPGCOM da ESPM, Tania Mine, mediou a conversa entre Julio Bastos, Head of Sales na Gi BPO e C2C Brasil, Fernando Brito, Gerente de Merchandising na 3M e Bruno Gonçalves, Gerente de execução e sell out na divisão de luxo do Grupo L´Oréal, Brasil.
Desafios e soluções criativas
Na abertura da live, depois que todos se apresentaram com uma breve audiodescrição da sua aparência física e o ambiente de onde falavam, Mine abriu os debates dando o tom da live. “O trade marketing passa pela maior transformação que o setor já viu. A transformação digital não bateu à porta, ela escancarou a porta e entrou”, provocou.
Se o cenário é de incertezas, ele gera profundas mudanças no comportamento do consumidor, como por exemplo, o comprador hoje prefere ficar menos tempo nos locais físicos. “Hoje a lista de compra já está pronta e muito bem planejada antes de sair de casa; antes o consumidor saía com a lista básica para passear” destacou Júlio Bastos. Ele ainda contou como todo o time que atendia no PDV precisou ser “digitalizado” e reforça que a agilidade é o principal, pois o cliente não vai voltar atrás no seu comportamento.
Fernando Brito também reforçou que a adaptação dos especialistas precisou ser acelerada. “No início foi desesperador, pois ninguém sabia o que fazer. A maioria se adaptou de alguma forma ao digital, e este foi um grande desafio do setor como um todo e dos especialistas para ajudar os mercados”, comentou.
Diferentes soluções para diferentes consumidores
Para alguns segmentos a adaptação foi especialmente desafiadora. O mercado de luxo, por exemplo, possui compradores com idade mais avançada, com ticket médio mais alto e aprecia muito a experimentação física de produtos, ou seja, ele é muito resistente ao ambiente digital. Bruno Gonçalves explicou como seu time conseguiu aproximar a experiência física da digital, inclusive, em produtos de maquiagem, onde foi realizada toda uma experiência virtual integrada com o PDV. “Foi um ano de testar e aprender. Muito do planejamento do próximo ano está focado nesta experiência de casar o físico com o digital”, comentou. Ele também deu exemplos de como a experiência trouxe frutos, não apenas financeiros, mas de como aquele cliente de luxo acabou ficando um pouco mais receptivo à experiência digital do seu mercado.
Confira a live completa
A conclusão geral é de que o phygital e a omnicanalidade serão a bola da vez. Se as empresas aproveitarem o momento para melhorarem as estratégias dos seus canais físicos e digitais e transformá-los em uma experiência mais completa e integrada, poderão alcançar resultados jamais imaginados.
Além de outras experiências compartilhadas pelos participantes, a live ainda contou com uma sessão de perguntas e respostas feitas ao vivo pelos participantes no chat. Acompanhe a live completa no nosso canal do YouTube, lembrando que ela é totalmente acessível com tradução em libras.
Sobre a Gi BPO
A Gi BPO é uma marca especializada e comprometida com projetos de terceirização, com foco em resultados sustentáveis que viabilizem a inovação e o desenvolvimento dos negócios nas organizações. Sua expertise permite entregar serviços que vão desde Outsourcing simples, focado na gestão dos Recursos Humanos até o modelo de BPO (Business Process Outsourcing) completo, com conhecimento técnico e tecnologia embarcada.